Dia 2/1521
Chegamos à ilha. Era linda, cheia de vida e entusiasmante.
Enquanto a investigávamos, descobrimos um povo indígena. Eram mais escuros do que nós, tinham vestimentas pouco usuais. Andavam como Deus nos trouxe ao mundo, todos despidos, só usavam um bocado de pano para tapar as miudezas.
Escondemo-nos atrás do mato a observar o que faziam.
Pareciam feiticeiros, andavam à volta de uma fogueira e a tanger qualquer cousa intrigante, mas era deveras interessante.
Estávamos tão entusiasmados pelas suas práticas, que não vimos um miúdo chegar. Era gordinho, tinha cabelo grande e coisas marcadas na pele. Começou a gritar numa língua estranha. Vieram logo todos.
Ficámos espantados com o número de pessoas que havia ali.
Fiquei com receio, até com medo. Eles fitavam-nos muitos sérios, até que apareceu uma figura mística que falava para nós e nós nada percebíamos.
Até que começámos a falar por gestos.
Após horas, eles perceberam que não éramos uma ameaça, e aquelas horas que passámos a falar por gestos eram interessantes, até que tive a ideia de ficarmos ali durantes uns dias.
Tinha então decidido ensinar a nossa cultura, a nossa língua, e ele a deles, estávamos a dar-nos bem.
Visitámos a ilha e logo percebemos que estava cheia de riquezas e que tínhamos que avisar o rei para a poder explorar, e assim foi, mandei um navio com os melhores marinheiros, para trazer mais naus, com mais marinheiros, para carregar e explorar as riquezas daquela fabulosa ilha.
As naus chegaram em pouco tempo e de lá traziam uma carta do rei dizendo que a minha descoberta fora gratificante.
Agradecemos a hospitalidade e seguimos a nossa viagem.
Foi uma descoberta muito interessante e ao mesmo tempo instrutiva, visto que conheci outro povo e a sua cultura.
(Texto submetido a correções pontuais)
(Texto submetido a correções pontuais)
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