Robert Shumann
Data de
Nascimento:
8 de junho de 1810, Zwichau, Saxônia
(Alemanha)
Data da
sua Morte:
29 de julho de
1856, Endenich (Alemanha)
País: Saxónia
Ocupação: Compositor, crítico de música
Romantismo
Schumann é o maior
compositor do Romantismo alemão. É forte, na sua obra, o lado noturno do
Romantismo, o pessimismo profundo, influenciado por Byron. Schumann também foi excelente crítico
de música. Foi severo com Rossini e Meyerbeer, reconheceu o valor de Mendelssohn, descobriu obras
inéditas de Schubert, saudou
devidamente Chopin e adivinhou o gênio de Brahms. Por conseguinte, mesmo na sua vida privada, Schumann
correspondeu aos parâmetros do romantismo, nos quais amores enredados, impossíveis,
se alternavam com insanidade, delírios fantasmagóricos e volúpia pela morte.
Dentro da diversidade das sensações exploradas e abrangidas pelo Romantismo,
Robert Schumann inclinou-se pela Melancolia, tema que alimentou uma plêiade de
poetas do seu tempo, a começar pela recorrência ao Amor Melancólico de Heinrich
Heine, que lhe inspirou diretamente incontáveis lieder.
A melancolia é um estado
de espírito, uma sensação que se abate como se fora um prenúncio de uma morte,
a agonia de um amor ou do ser querido, uma ausência do humor e do prazer pela
vida e tudo de bom que lhe diz respeito. Tanto nas peças para piano como nas
letras que o inspiravam, tais situações depressivas eram exploradas ao extremo
por Schumann (como no caso do clássico Träumerei ou Geweit Ich Hab Traum Im/Träume
mir, lagest im du Grab).
Entre as suas composições mais conhecidas encontram.se Davidsbündlertänge (1837), Phantasiestücke(1837), Kindersgenen (1838), Kreileriana (1838), Arabaske (1838), Humoreske (1838), Novelletten (1838),Faschingsschwank aus Wien (1838-40), Symphony N.º 1 in B-Flat Major (1841), Piano Quintet in E-FlatMajor (1843), Piano Concerto in A Minor (1845) e Symphony N.º 3 in E-Flat Major (1850-51).
Nota Bibliográfica
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