Entendamo-nos: não quero que escrevam como Pedro Mexia. Não quero que escrevam como ninguém. Quero que escrevam de forma simples, pensando algo como: "Como dar uma ideia clara deste livro à pessoa que ler o meu PIL?"
Regra n.º 1: Ler. Ler muito bem. Ler quantas vezes forem necessárias para entender. (mesmo assim não entendem? não gostam? é fácil: a lista de livros é extensa, escolham OUTRO livro).
Regra n.º 2: Pensar. O que vou dizer? Como vou estruturar o meu texto?
Regra n.º 3: Escrever tópicos.
Regra n.º 4: Procurar informação acerca daquele livro ou daquele autor. (Porquê só agora?, perguntam vocês. Por causa da "angústia das influências". Porque devem pensar primeiro, sem que ninguém vos influencie. Depois consultam outras fontes e tanto podem concordar como discordar. Podem - e devem - referir essa concordância/ discordância no PIL)
Regra n.º 5: Começar a redigir. Incluir as regras de análise (categorias da narrativa, do texto dramático, do texto poético) que aprenderam. Com simplicidade, quando vier a propósito. Não há autor (a não ser na parte biográfica ou para evitar repetições desagradáveis), há narrador, dramaturgo, sujeito (ou eu) poético). Exemplificar cada afirmação vossa. Transcrever com correcção.
Regra n.º 6: Reler, pondo-se "nos sapatos" de quem vai ler o PIL: perceberá o que eu quero dizer? escrevi o essencial ou escapou-me algo? a minha escrita é clara? Fiz uma apreciação geral, desenvolvi-a e justifiquei as minhas afirmações, concluí aludindo de forma concisa a tudo o que está para trás?
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