«É o conjunto de vestígios linguísticos deixados pela língua dos povos invasores. O vocabulário da língua do território dominado foi acrescido com elementos linguísticos dos povos que o dominaram durante um curto período de tempo. Nesta situação, encontram-se em Portugal os elementos árabes (açorda, álcool, algarismo, alface, oxalá...) e os germânicos (guerra, elmo, lava, sala, raça...).»
Gramática de Português, Porto Editora, 2008, p. 26
Cf. Dicionário Hoauiss: «Língua do povo conquistador, que se introduz amplamente na área de outra língua, do povo conquistado, mas que não a substitui e pode deixar de existir naquela área, deixando, entretanto, marcada a sua passagem por certos traços que permaneceram na língua do povo conquistado (...) ETIM. Lat. superstratus, a, um 'estender sobre, pôr em cima, cobrir de, juncar, alastrar» (vol. VI,. p. 3417)
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